Sem esconder a satisfação e o sentimento de dever cumprido, Roberto Dinamite aproveitou para, no momento de comemoração da conquista inédita da Copa do Brasil (ao lado, confira imagens do feito), ressaltar outro ídolo do clube, Edmundo. Em entrevista à "Rádio Globo", o presidente do Vasco adiantou o desejo de propor ao Animal uma partida de despedida para selar com chave de ouro a carreira do também ex-atacante cruz-maltino, que deixou os gramados em 2008 e hoje exerce a função de comentarista.
- O Edmundo é um dos grandes ídolos da história da Vasco. Eu, Ademir (Menezes, goleador da Copa de 50), Romário, Edmundo, junto com o Juninho, que está voltando. Vamos conversar com o Edmundo para saber se ele tem vontade de participar de um jogo de despedida. Passamos por um momento de muita turbulência, não havia muito tempo para pensar, só no que fosse para acertar. Agora conquistamos esse título e dá para pensar nos jogadores que fazem e fizeram parte da história do Vasco. Eu até tenho o orgulho de no fim da minha carreira ter jogado com ele, um jogador que representa o que é o Vasco, garra, superação e irreverência - exaltou Roberto, reiterando a ideia de um jogo festivo para o ex-companheiro.
- Vai depender mais dele. Nós vamos estar retribuindo tudo o que ele fez com a camisa do Vasco. A gente viveu um momento de muita turbulência quando entramos, algumas coisas aconteceram, agora dá para botar a cabeça mais tranquila, no lugar. Temos o Brasileiro pela frente, mas há tempo para ver e falar com companheiros e atletas que fizeram parte da história do Vasco. Espero que ele aceite - salientou.
Ouça na Rádio Globo a conversa entre Roberto Dinamite e Edmundo
Momentos depois, muito emocionado, Edmundo também falou sobre a conquista e retribuiu as palavras do dirigente vascaíno, parecendo igualmente disposto a dar fim às rusgas surgidas em 2008, quando o Vasco foi rebaixado para a Série B com o ex-atacante no elenco e Dinamite recém-eleito presidente.
- Estou muito feliz pelo título do Vasco. Depois do apito final foi alegria total, com o Vasco voltando ao topo. Faltava ao meu time uma grande conquista. Eu gosto do Vasco, todo mundo sabe do meu amor, meu carinho, a gratidão por tudo, não posso deixar de dizer isso. Eu torço para caramba, fico contente com essas palavras, um pouco tardias talvez, mas sempre benéficas, importantes. Quanto ao jogo, eu aceito. Não guardo mágoa. Eu ouvi do Roberto durante muitos anos que o Eurico (Miranda, ex-presidente) não podia fazer com ele o que fez, e achei que ele fez comigo a mesma coisa. Não sou eu que vou perdoar, eu compreendo os momentos das pessoas, estou aberto. Já errei na vida, mas é período de eleição, e na anterior teve gente dizendo que eu fiquei do lado do Eurico, e não gostaria de me meter para que não seja mal interpretado depois. Independentemente de Eurico e Roberto, sou Vasco, foi a instituição que me deu tudo o que sou na minha vida. (Edmundo começa a chorar). Se não fosse o Vasco, eu não seria nada na vida. Espero que ele fale diretamente comigo, sem intermediários, porque senão a conversa acaba sendo deturpada - disse o Animal.
Logo em seguida, Roberto é novamente contatado e, como queria Edmundo, dirige-se diretamente ao ex-jogador para colocar ponto final ao desentendimento entre ambos e reforçar o confite.
- Edmundo, você sabe que tenho carinho, admiração, respeito por você. Você faz parte da minha vida e do Vasco. É um dos maiores ídolos do meu clube, do nosso clube. Quero te ver, estar perto e fazer esse convite para fazer o seu jogo, você merece. Bem, eu peço desculpas, naquele momento não estava dando para fazer nada, agora, com paz e tranquilidade, esse símbolo de raça, disposição e ídolo que você é. O que eu fui você também é. Você faz parte dessa conquista também - exaltou Dinamite.
Mexido com as palavras do ex-companheiro e atual presidente do Vasco, Edmundo não consegue conter as lágrimas e agradece o reconhecimento público de Roberto.
- Muito obrigado. Estou aqui superemocionado, feliz, lisonjeado, depois de uma conquista tão grande, com milhões de coisas para comemorar. Parabéns a você. Sou Vasco incondicionalmente, uma história fica passando na minha cabeça, estou super emocionado - frisou o ex-atacante.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/em-maio-emocao-roberto-propoe-e-edmundo-aceita-jogo-de-despedida.html
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Taça da Copa do Brasil já tem lugar reservado em São Januário - ISSO É VASCO!
O Vasco já reservou um lugar especial para a taça da Copa do Brasil na sala de troféus de São Januário. Em um primeiro momento, a mais nova conquista do clube da Colina vai ficar entre as taças do Sul-Americano de Campeões de 1948, da Copa Mercosul de 2000 e da Taça Libertadores de 1998.
O Vasco não conquistava um título na Primeira Divisão desde 2003, quando foi campeão carioca. Em âmbito nacional, o último título do time cruz-maltino havia sido a Copa João Havelange de 2000.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/taca-da-copa-do-brasil-ja-tem-lugar-reservado-em-sao-januario.html
O Vasco não conquistava um título na Primeira Divisão desde 2003, quando foi campeão carioca. Em âmbito nacional, o último título do time cruz-maltino havia sido a Copa João Havelange de 2000.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/taca-da-copa-do-brasil-ja-tem-lugar-reservado-em-sao-januario.html
Wallpaper do Vasco, o grande campeão da Copa do Brasil 2011
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Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/wallpaper-do-vasco-o-grande-campeao-da-copa-do-brasil-2011.html
Vasco lança camisa para comemorar conquista do título da Copa do Brasil - ISSO É VASCO!
Pouco depois de o Vasco conquistar a Copa do Brasil no Couto Pereira, contra o Coritiba, o Vasco colocou em seu site a camisa comemorativa para pré-venda. Além da menção ao título, a peça tem 'Libertadores, eu vou' impressa nas costas. O modelo estará disponível a partir da próxima sexta feira, dia 10, no site e nas lojas oficiais do Vasco. O preço é R$ 49,90 (Foto: Reprodução)
Campeões vão receber faixas de Juninho Pernambucano na Colina - ISSO É VASCO!
Presente em muitas conquistas do Vasco, Juninho Pernambucano também vai participar dos festejos pelo título da Copa do Brasil, mesmo não tendo atuado na campanha cruz-maltina. O Reizinho da Colina vai ajudar o presidente Roberto Dinamite a entregar as faixas aos campeões antes do jogo contra o Figueirense, no sábado, em São Januário.
O encontro de Juninho com os futuros companheiros só acontecerá no vestiário do clube. O jogador seguirá para o estádio de carro, e os demais atletas, no ônibus do Vasco. As faixas serão entregues no centro do gramado, e Juninho estará acompanhado pelas três filhas vascaínas.
A partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro também vai marcar a apresentação oficial de Juninho. Para receber o meia, o torcedor terá de chegar cedo ao estádio, pois o evento está previsto para começar às 19h.
A festa cruz-maltina pelo título da Copa do Brasil começa nesta quinta-feira. Após chegarem ao Rio de Janeiro, os jogadores vão desfilar com a taça em trio elétrico pelas ruas do centro até São Januário.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/campeoes-vao-receber-faixas-de-juninho-pernambucano-na-colina.html
O encontro de Juninho com os futuros companheiros só acontecerá no vestiário do clube. O jogador seguirá para o estádio de carro, e os demais atletas, no ônibus do Vasco. As faixas serão entregues no centro do gramado, e Juninho estará acompanhado pelas três filhas vascaínas.
A partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro também vai marcar a apresentação oficial de Juninho. Para receber o meia, o torcedor terá de chegar cedo ao estádio, pois o evento está previsto para começar às 19h.
A festa cruz-maltina pelo título da Copa do Brasil começa nesta quinta-feira. Após chegarem ao Rio de Janeiro, os jogadores vão desfilar com a taça em trio elétrico pelas ruas do centro até São Januário.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/campeoes-vao-receber-faixas-de-juninho-pernambucano-na-colina.html
Em jogaço de bola, Vasco é campeão mesmo com derrota para Coxa: 3 a 2 - ISSO É VASCO!
Foram oito anos, dois meses e 18 dias de uma angustiante espera. A conquista do Campeonato Carioca em 23 de março de 2003 tinha sido a última do Vasco em competições no grupo de elite. Tão logo o árbitro Sálvio Spinola ergueu os braços no lotado Couto Pereira, na gélida noite desta quarta-feira, depois de sofrimento intenso nos 90 minutos, a imensa torcida cruz-maltina era "bem feliz, norte e sul, norte e sul deste país", conforme o hino do genial Lamartine Babo. O frio de 10 graus no palco da decisão já não importava mais: o calor da festa aqueceu dentro e fora do estádio. A Copa do Brasil 2011 tem como dono, pela primeira vez, clube cujo nome é de navegante português, mas que marca a fase do atual Trem-Bala. Num jogo sensacional, nunca uma derrota foi tão comemorada: os 3 a 2 sofridos diante do Coritiba, que como o Vasco se refez após o inferno de um ano pela Série B, repete uma sina de conquistas longe de São Januário que começou com o Expresso da Vitória, em 1948.
No Chile, Ademir de Menezes era o craque daquele Sul-Americano, que o time ganhou em cima do argentino River Plate. Depois, o Vasco de Bebeto faturaria fora do Rio, no Morumbi, sobre o poderoso São Paulo na final do Brasileiro de 1989. Nove anos depois, em 1998, o clube voltou a mandar na América do Sul ao levantar a Libertadores em Guayaquil após bater o Barcelona equatoriano. E finalmente, em 2000, a catarse no título da Copa Mercosul em pleno Palestra Itália, numa virada histórica por 4 a 3 sobre o Palmeiras comandada por Romário. A história desse clube era um aviso ao Coritiba: fora de casa, é tão ou mais perigoso do que em seu domínios. Alecsandro e Eder Luis escrevem o nome na sala de troféus do clube com os gols marcados - Bill, Davi e Willian fizeram os da vitória do Coxa - e o garantem de volta à Libertadores em 2012 pelo critério de desempate de gols marcados fora.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2011/08-06-2011/coritiba-vasco.html
No Chile, Ademir de Menezes era o craque daquele Sul-Americano, que o time ganhou em cima do argentino River Plate. Depois, o Vasco de Bebeto faturaria fora do Rio, no Morumbi, sobre o poderoso São Paulo na final do Brasileiro de 1989. Nove anos depois, em 1998, o clube voltou a mandar na América do Sul ao levantar a Libertadores em Guayaquil após bater o Barcelona equatoriano. E finalmente, em 2000, a catarse no título da Copa Mercosul em pleno Palestra Itália, numa virada histórica por 4 a 3 sobre o Palmeiras comandada por Romário. A história desse clube era um aviso ao Coritiba: fora de casa, é tão ou mais perigoso do que em seu domínios. Alecsandro e Eder Luis escrevem o nome na sala de troféus do clube com os gols marcados - Bill, Davi e Willian fizeram os da vitória do Coxa - e o garantem de volta à Libertadores em 2012 pelo critério de desempate de gols marcados fora.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2011/08-06-2011/coritiba-vasco.html
É CAMPEÃO!!! VASCÃO CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL! COXA 3X2 VASCO! - ISSO É VASCO!!
Foram oito anos, dois meses e 18 dias de uma angustiante espera. A conquista do Campeonato Carioca em 23 de março de 2003 tinha sido a última do Vasco em competições no grupo de elite. Tão logo o árbitro Sálvio Spinola ergueu os braços no lotado Couto Pereira, na gélida noite desta quarta-feira, depois de sofrimento intenso nos 90 minutos, a imensa torcida cruz-maltina era "bem feliz, norte e sul, norte e sul deste país", conforme o hino do genial Lamartine Babo. O frio de 10 graus no palco da decisão já não importava mais: o calor da festa aqueceu dentro e fora do estádio. A Copa do Brasil 2011 tem como dono, pela primeira vez, clube cujo nome é de navegante português, mas que marca a fase do atual Trem-Bala. Num jogo sensacional, nunca uma derrota foi tão comemorada: os 3 a 2 sofridos diante do Coritiba, que como o Vasco se refez após o inferno de um ano pela Série B, repete uma sina de conquistas longe de São Januário que começou com o Expresso da Vitória, em 1948.
No Chile, Ademir de Menezes era o craque daquele Sul-Americano, que o time ganhou em cima do argentino River Plate. Depois, o Vasco de Bebeto levaria fora do Rio, no Morumbi, o poderoso São Paulo na final do Brasileiro de 1989. Nove anos depois, em 1998, o clube voltou a mandar na América do Sul ao levantar a Libertadores em Guayaquil após bater o Barcelona equatoriano. E finalmente, em 2000, a catarse no título da Copa Mercosul em pleno Palestra Itália, numa virada histórica por 4 a 3 sobre o Palmeiras comandada por Romário. A história desse clube era um aviso ao Coritiba: fora de casa, é tão ou mais perigoso do que em seu domínios. Alecsandro e Eder Luis escrevem o nome na sala de troféus do clube com os gols marcados - Bill, Davi e Willian fizeram os da vitória do Coxa - e o garantem de volta à Libertadores em 2012 pelo critério de desempate de gols marcados fora.
Foi uma vibração das mais intensas. O Coritiba pressionava muito, ainda que mais no coração do que na estratégia. Já fora de campo, substituídos, Felipe e Diego Souza rezavam encolhidos, como autênticos torcedores, juntando-se aos quatro mil vascaínos no estádio que explodiram de alegria. O técnico Ricardo Gomes, um dos responsáveis pela recuperação da equipe no início da temporada, se sentia, enfim, recompensado. Roberto Dinamite, ídolo agora presidente, falava do seu primeiro título na nova função. Fernando Prass, goleiro que sofreu a pressão e capitão da equipe, levantava a taça, antes da volta olímpica consagradora. Agora, é só pensar em festa.
O JOGO
A torcida do Coritiba fez a sua parte para tentar pôr fim à impetuosidade do Trem-Bala. Lotou o Couto Pereira, apoiou o time. Em campo, o curioso é que os coxas preferiram entrar com o uniforme número dois, com listras verdes e brancas mais largas. Superstições à parte, o técnico Marcelo Oliveira surpreendeu ao escalar três volantes no meio-campo e apenas um atacante. Sem Anderson Aquino, o craque da companhia - suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido na derrota no Rio, no primeiro jogo, por 1 a 0 -, ele optou pelo marcador Marcos Paulo. A intenção era povoar o meio-campo, ter a posse de bola, evitar um gol do Vasco no início - que certamente desanimaria, e muito, a equipe no restante da partida.
A tática só durou dez minutos. Foi pura ilusão de Marcelo Oliveira. Realmente, o time imprensou o Vasco em seu campo. Estava difícil para sair jogando. Até Felipe errava passe na saída de bola. Dedé mostrava nervosismo em entrada dura em Davi. Na falta, Jonas fez Fernando Prass voar junto com os milhões de vascaínos para tocar a escanteio.
Mas o Vasco tinha bons trunfos tirados da manga: um bom camisa 10 para armar a jogada, um atacante veloz, com característica de ponta, para centrar na medida. E um artilheiro nato na área. Bastou isso para abrir o placar e mudar o jogo.
O passe de Diego Souza para Éder Luis, que já tinha assustado o Coritiba ali pela direita, fez o atacante disparar até a linha de fundo. O toque rasteiro encontrou Alecsandro livre. Foi só tocar e correr para o abraço, aos 11. O mesmo artilheiro da vitória em São Januário, dessa vez, não comemorou à la seu pai, o atacante Lela, ídolo do Coritiba, que botava a língua para fora. Preferiu homenagear Ronaldo Fenômeno ao usar o indicador apontando para frente e balançar a mão, gesto que o Fenômeno eternizou na final da Copa de 2002. Depois, mostrou tatuagem no braço com nome do filho Yan.
Os 4 mil vascaínos comemoraram como loucos e tiveram a companhia do solitário goleiro Fernando Prass, que foi em direção à parte destinada à torcida e emocionou todos ali. Afinal, aquele resultado não só dava ao time a vantagem de sair sem a taça apenas se perdesse por dois gols de diferença como também esfriava o ímpeto do Coxa e de sua torcida. Com isso, os mais experientes cozinharam a partida por bons 15 minutos. Anderson Martins e Dedé garantiam a defesa, Allan e Ramon pouco subiam., Rômulo e Eduardo Costa fechavam bem o meio-campo.
O técnico Marcelo Oliveira, percebendo a besteira que fez na escalação inicial, resolveu mexer aos 26 minutos. Sacou Marcos Paulo, que colocara para fechar o meio, e lançou mais um atacante, Leonardo. Demorou dois minutos para empatar a partida. Davi, que armava a equipe com competência, alçou bola para Jonas pela direita. O toque de cabeça para a área encontrou Bill livre - numa falha de marcação vascaína - para cumprimentar e mandar para as redes, aos 28.
Voltou tudo. Empolgação da torcida do Coritiba, correria do time... E o Vasco sentiu também o golpe. Só Felipe aparecia mais, conseguindo prender bem a bola. Do outro lado, Davi ditava melhor ainda o ritmo da equipe. Leonardo não deixava Bill mais isolado na briga com a zaga vascaína. E se Jonas já atacava melhor pela direita, Emerson melhorou um pouco na briga com Eder Luis pela esquerda.
Rafinha, enfim, deu o ar da graça com sua velocidade: aos 44, após centro da meia-esquerda do esforçado Léo Gago, levou a melhor após uma deixada de Davi para ele bater com perigo. O rebote de Fernando Prass na defesa foi exatamente nos pés de Davi, e o camisa 10 não perdoou com sua canhota: 2 a 1 para o Coxa no apagar das luzes do primeiro tempo.
Os dez primeiros minutos da segunda etapa foram de puro nervosismo das duas equipes. Praticamente não houve futebol. O Coritiba estava mais duro nas divididas. O Vasco não se intimidava. Com mais posse de bola, o time da casa explorava a velocidade de Rafinha pela direita. Até estava um pouco melhor. Mas futebol tem dessas coisas. Brilhou a estrela de Eder Luis, e faltou a do goleiro Edson Bastos. Ao receber bola na meia-direita, o camisa 7 resolveu arriscar um chute. O goleiro pulou errado, a bola passou justamente onde estava colocado antes: o Vasco empatava a partida e botava a mão na taça. Eder Luis puxava a comemoração do trem-bala com o resto do time.
Precisando de dois gols para virar a situação, Marcelo Oliveira fez duas mexidas. Botou Eltinho no lugar de Lucas Mendes e Marcos Aurélio no de Léo Gago. O Coxa ganhou um gás. A partida voltou a ferver quando, aos 21, após uma pixotada de Rômulo para fora da área, Willian acertou uma bomba que tomou efeito e foi à esquerda de Fernando Prass. Era o terceiro gol do Coritiba. Esperança renovada.
Davi, Rafinha, Leonardo e Bill cresciam. Do lado do Vasco, Alecsandro, Felipe e Diego Souza sumiam, davam sinais de cansaço. Em lance polêmico pela esquerda, entre Dedé e Leonardo, que se enroscaram na área, o Coxa pediu pênalti, não marcado. A pressão aumentava quando Ricardo Gomes sacou, de uma vez só, Felipe e Diego Souza, para pôr Jumar e Bernardo.
Ainda que o Vasco ganhasse fôlego, a pressão do Coxa aumentava. Nem era mais técnica. Era coração. O Vasco se defendia como podia, heroicamente. Fernando Prass largou uma bola quase - isso mesmo, quase - nos pés de Bill. As câmeras de TV mostravam, fora de campo, Felipe e Diego Souza rezando. Bernardo, que sempre entra ligado, quase empatou no fim. O jogo foi um perigo para os cardíacos. Mas, mesmo com a derrota, a explosão foi vascaína.
Fonte: http://www.netvasco.com.br/n/93082/e-campeao-vascao-campeao-da-copa-do-brasil-coritiba-3x2-vasco
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Coritiba x Vasco: título da Copa do Brasil para coroar a redenção
Um título inédito, a volta à Libertadores, a redenção após a agonia do rebaixamento. Todos esses elementos estarão em jogo para Coritiba e Vasco, que se enfrentam no Couto Pereira, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no confronto de volta da decisão da Copa do Brasil. Mais uma vez frente a frente estarão duas equipes com um passado recente muito parecido e que buscam a conquista nacional que poderá coroar o trabalho de reerguimento depois de momentos conturbados.
O Vasco venceu por 1 a 0 o jogo de ida, em São Januário. Assim, para sagrar-se campeão, o Coritiba terá de vencer por dois ou mais gols de diferença. Se fizer 1 a 0, leva a decisão para os pênaltis. A equipe cruz-maltina conquistará o título se vencer por qualquer placar, empatar ou até mesmo perder por um gol de diferença, contanto que balance a rede do adversário.
O Coritiba chega à sua primeira decisão de Copa do Brasil e pode ser o primeiro time do Paraná a conquistar a competição. Já o Vasco disputa sua segunda final (na primeira, em 2006, foi derrotado pelo Flamengo).
Apesar dos momentos de dificuldade, Coritiba e Vasco chegam à decisão como as equipes que mais se destacaram ao longo da Copa do Brasil. A equipe do técnico Marcelo Oliveira venceu todas as cinco partidas em casa, marcando 16 gols e sofrendo apenas um. Já o time de Ricardo Gomes está invicto na competição.
O árbitro da partida será Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa/SP), auxiliado por Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP). O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da decisão em Tempo Real, com vídeos exclusivos. A TV Globo exibe para toda a rede, exceto os estados de SP e MG. Em Minas, Belo Horizonte e Juiz de Fora assistem a esse jogo. O SporTV transmitem para todo o Brasil.
O que está em jogo
Coritiba: o inédito título da Copa do Brasil; a segunda conquista mais importante da história, atrás apenas do Brasileirão de 1985; a coroação após o trágico rebaixamento de 2009. O jogo desta noite é histórico para o Coritiba, além de ser muito importante para a carreira dos jogadores.
Vasco: não apenas o título inédito da Copa do Brasil. O Vasco encerraria um jejum de conquistas de Primeira Divisão que já dura mais de oito anos. A última foi o Campeonato Carioca de 2003. Além disso, o clube já garante no meio da temporada uma vaga na Libertadores.
As escalações
Coritiba: a única dúvida é sobre o companheiro de Bill no ataque. Anderson Aquino cumpre suspensão. Marcos Aurélio é opção, mas disputa a vaga com outros cinco atletas – o volante Marcos Paulo, os meias Everton Ribeiro e Tcheco e os atacantes Leonardo e Geraldo são os candidatos. A provável escalação tem, no 4-4-2, Edson Bastos, Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes; Willian, Léo Gago, Rafinha e Davi; Geraldo (Marcos Aurélio) e Bill.
Vasco: o Vasco vai com força total para a grande decisão. Eder Luis e Ramon, que perderam o primeiro jogo da final por causa de lesões musculares na coxa esquerda, estão plenamente recuperados e foram confirmados na equipe. Eduardo Costa, que sentiu dores no joelho esquerdo, também vai para o jogo. O Vasco entra em campo com: Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Eduardo Costa, Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro.
Fique de olho
Coritiba: há seis semanas sem atuar, Marcos Aurélio pode ser titular ou começar a partida no banco de reservas. Apesar de ainda não ter totais condições de jogo, ele pode ser decisivo, como destacou o técnico Marcelo Oliveira. Melhor jogador do Coritiba na temporada, Marcos Aurélio se destacou nos treinos e espera voltar ao time em grande estilo.
Vasco: as atenções do Coritiba estarão todas voltadas para o quarteto ofensivo formado por Felipe, Diego Souza, Eder Luis e Alecsandro. Mas a torcida vascaína deposita muita esperança em seu camisa 1, Fernando Prass. Afinal de contas, caso consiga fechar o gol, o Vasco sai de Curitiba campeão independentemente dos gols que o setor ofensivo marcar.
O que eles disseram
Marcelo Oliveira, técnico do Coritiba: "Nós temos que, naturalmente, ter confiança em tudo de bom que foi feito até agora e usufruir disso. Nós construímos isso, chegamos neste momento por esse esforço, esse sacrifício. Precisamos também, se possível, concretizar com um grande título. Não é fácil, mas é mais um desafio, um desafio importante. Vamos lutar muito por esse título."
Ricardo Gomes, técnico do Vasco: "A vantagem é boa e os números são favoráveis, mas na final a história é outra. É um jogo muito difícil, com muita pressão... É uma final de campeonato. Mas eu não vou reclamar da vantagem que temos não."
Números e curiosidades
* Coritiba e Vasco se enfrentaram em 43 oportunidades. A equipe carioca leva vantagem no retrospecto, com 21 vitórias. O Coxa venceu 13 duelos e houve nove empates. A equipe cruz-maltina marcou 64 gols, e o Coritiba fez 49.
* O título da Copa do Brasil significará a volta à Libertadores. O Coritiba disputou a competição duas vezes - em 1986 e 2004. Já o Vasco participou sete vezes, a última delas em 2001.
* O Coritiba tem 17 participações na Copa do Brasil: foram 88 jogos, com 38 vitórias, 27 empates e 23 derrotas. O Vasco disputou a competição 21 vezes: foram 137 jogos, 71 vitórias, 43 empates e 23 derrotas.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2011/06/coritiba-x-vasco-titulo-da-copa-do-brasil-para-coroar-redencao.html
São Januário - Isso é Vasco!
A Colina
Fundado no dia 21 de abril de 1927, o Estádio Vasco da Gama acabou ficando mais famoso como São Januário, que é o nome de umas das principais ruas que levam ao estádio. O primeiro jogo disputado em São Januário foi entre Vasco e Santos. A partida terminou em 5 a 3 para os paulistas. O primeiro gol foi marcado pelo santista Evangelista. Já o primeiro gol do Vasco no seu estádio foi marcado por Galego.
Antes da construção da Colina, como também é conhecido o estádio, o Vasco mandava seus jogos no campo do Andaraí, que depois acabou se tornando o campo do América. São Januário foi fundado graças aos próprios vascaínos, que fizeram uma campanha para arrecadar dinheiro para a compra de um bom terreno em São Cristóvão. A etapa seguinte foi arrecadar uma quantia que fosse suficiente para a construção do estádio. Em apenas 11 meses o Estádio Vasco da Gama ficava pronto.
O estádio é a principal sede do Vasco. Construída numa área de 56 mil metros quadrados e situada à Rua General Almério de Moura, 131, no bairro Vasco da Gama, o complexo conta com estádio, ginásio, parque aquático e setor administrativo. A fachada é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Os refletores do estádio foram inaugurados em 31 de março de 1928, no jogo entre Vasco e Wanderers, do Uruguai. Os cruzmaltinos venceram por 1 a 0, gol do ponta-esquerda Santana. O foi um gol olímpico, um dos primeiros que se teve notícia no futebol brasileiro. Dizem, inclusive, que a expressão "gol olímpico" surgiu nesta ocasião, já que o Vasco ganhou de um time do Uruguai, que era o atual campeão olímpico de futebol.
Entre 1927 e 1950 (ano da inauguração do Maracanã), o estádio do Vasco foi o maior do Rio de Janeiro. Entre 1927 e 1940 (ano da inauguração do Pacaembu), São Januário foi o maior do Brasil e entre 1927 e 1930 (ano da inauguração do Estádio Centenário, em Montevidéu, Uruguai) foi o maior da América do Sul.
A Seleção Brasileira jogou em São Januário pela primeira vez em 15 de janeiro de 1939. O jogo foi entre Brasil e Argentina, e os brasileiros foram derrotados por 5 a 1. Leônidas da Silva, o "Diamante Negro", marcou o gol do Brasil. O jogador já havia atuado pelo Vasco anteriormente.
números & histórias
Campanha – Na construção do seu estádio, o Vasco mobilizou sócios e torcedores em uma campanha de arrecadação de contribuições, que possibilitou a compra de 6.600 barris de cimento e 252 toneladas de ferro.
Primeiro jogo – Na partida de inauguração do Estádio de São Januário, em 21 de abril de 1927, o Santos venceu o Vasco por 5 a 3. O santista Evangelista foi o autor do primeiro gol da história do estádio.
Iluminação – Em 31 de março de 1928, o Vasco venceu por 1 a 0 o Wanderers, do Uruguai, em amistoso que marcou a conclusão da curva das arquibancadas e a inauguração da iluminação do estádio. São Januário era, então, o único estádio onde se realizavam jogos noturnos.
Maior goleada – A maior goleada da era do futebol profissional, no Rio, foi dada pelo Vasco, em São Januário. O time do Expresso da Vitória atropelou o Canto do Rio, vencendo por 14 a 1 partida disputada em 6 de setembro de 1947.
Tombamento – A fachada do Estádio do Vasco, belo exemplar do estilo arquitetônico neocolonial – em voga na década de 1920 –, é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Maior artilheiro – Roberto Dinamite é o maior artilheiro de São Januário. Marcou 184 gols no Estádio, entre 1971 e 1992.
Primeiro jogo – Na partida de inauguração do Estádio de São Januário, em 21 de abril de 1927, o Santos venceu o Vasco por 5 a 3. O santista Evangelista foi o autor do primeiro gol da história do estádio.
Iluminação – Em 31 de março de 1928, o Vasco venceu por 1 a 0 o Wanderers, do Uruguai, em amistoso que marcou a conclusão da curva das arquibancadas e a inauguração da iluminação do estádio. São Januário era, então, o único estádio onde se realizavam jogos noturnos.
Maior goleada – A maior goleada da era do futebol profissional, no Rio, foi dada pelo Vasco, em São Januário. O time do Expresso da Vitória atropelou o Canto do Rio, vencendo por 14 a 1 partida disputada em 6 de setembro de 1947.
Tombamento – A fachada do Estádio do Vasco, belo exemplar do estilo arquitetônico neocolonial – em voga na década de 1920 –, é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Maior artilheiro – Roberto Dinamite é o maior artilheiro de São Januário. Marcou 184 gols no Estádio, entre 1971 e 1992.
fazendo a história
Está muito enganado quem pensa que São Januário só se confunde com a história do futebol. O presidente Getúlio Vargas (vascaíno, vale ressaltar) utilizava o estádio para falar ao povo brasileiro. As primeiras leis trabalhistas do Brasil, por exemplo, foram anunciadas em primeira mão em São Januário.
O atual presidente Roberto Dinamite é o maior artilheiro do estádio do Vasco. Ele fez 184 gols entre 1971 e 1992. Em seguida vem Romário, que fez o milésimo gol da sua carreira no estádio (fato homenageado com uma estatua em campo), o Baixinho fez 152 gol na Colina e para fechar esse pódio de ídolos, Ademir Menezes, o Queixada, com 94.
Em 2008, São Januário ganhou o prêmio de "Maravilha da Zona Norte". O estádio ficou em primeiro lugar na votação que escolheu as sete maravilhas da zona norte da cidade do Rio de Janeiro. E em 2002 o canal de televisão especializado em turismo Travel Channel incluiu São Januário numa seleta lista dos melhores estádios para se assistir uma partida. Faz parte dessa lista o Camp Nou, Bombonera, San Siro, entre outros.
o caldeirão vascaíno
Depois de Colina, outro nome que a torcida gosta de chamar o estádio é "Caldeirão". O nome ganhou força com a canção que vem das arquibancadas "São Januário meu Caldeirão", criada em 2007 pela torcida. Confira a letra:
"Vou torcer pro Vasco ser campeão São Januário, meu caldeirão
Vou torcer pro Vasco ser campeão São Januário, meu caldeirão
Vasco, tua glória é tua história
É relembrar
O Expresso da Vitória
Contra o River Plate, sensacional
Gol do Juninho, no Monumental
Ole ole ole ole ole ole olá
Ole ole ole ole ole ole olá"
Fonte: http://www.crvascodagama.com/index.php/clube/sao_januario
Fonte: http://www.crvascodagama.com/index.php/clube/sao_januario
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