quinta-feira, 9 de junho de 2011

Selando a paz, Roberto propõe, e Edmundo aceita jogo de despedida - ISSO É VASCO!

Sem esconder a satisfação e o sentimento de dever cumprido, Roberto Dinamite aproveitou para, no momento de comemoração da conquista inédita da Copa do Brasil (ao lado, confira imagens do feito), ressaltar outro ídolo do clube, Edmundo. Em entrevista à "Rádio Globo", o presidente do Vasco adiantou o desejo de propor ao Animal uma partida de despedida para selar com chave de ouro a carreira do também ex-atacante cruz-maltino, que deixou os gramados em 2008 e hoje exerce a função de comentarista.
- O Edmundo é um dos grandes ídolos da história da Vasco. Eu, Ademir (Menezes, goleador da Copa de 50), Romário, Edmundo, junto com o Juninho, que está voltando. Vamos conversar com o Edmundo para saber se ele tem vontade de participar de um jogo de despedida. Passamos por um momento de muita turbulência, não havia muito tempo para pensar, só no que fosse para acertar. Agora conquistamos esse título e dá para pensar nos jogadores que fazem e fizeram parte da história do Vasco. Eu até tenho o orgulho de no fim da minha carreira ter jogado com ele, um jogador que representa o que é o Vasco, garra, superação e irreverência - exaltou Roberto, reiterando a ideia de um jogo festivo para o ex-companheiro.
- Vai depender mais dele. Nós vamos estar retribuindo tudo o que ele fez com a camisa do Vasco. A gente viveu um momento de muita turbulência quando entramos, algumas coisas aconteceram, agora dá para botar a cabeça mais tranquila, no lugar. Temos o Brasileiro pela frente, mas há tempo para ver e falar com companheiros e atletas que fizeram parte da história do Vasco. Espero que ele aceite - salientou.
Ouça na Rádio Globo a conversa entre Roberto Dinamite e Edmundo
Momentos depois, muito emocionado, Edmundo também falou sobre a conquista e retribuiu as palavras do dirigente vascaíno, parecendo igualmente disposto a dar fim às rusgas surgidas em 2008, quando o Vasco foi rebaixado para a Série B com o ex-atacante no elenco e Dinamite recém-eleito presidente.
- Estou muito feliz pelo título do Vasco. Depois do apito final foi alegria total, com o Vasco voltando ao topo. Faltava ao meu time uma grande conquista. Eu gosto do Vasco, todo mundo sabe do meu amor, meu carinho, a gratidão por tudo, não posso deixar de dizer isso. Eu torço para caramba, fico contente com essas palavras, um pouco tardias talvez, mas sempre benéficas, importantes. Quanto ao jogo, eu aceito. Não guardo mágoa. Eu ouvi do Roberto durante muitos anos que o Eurico (Miranda, ex-presidente) não podia fazer com ele o que fez, e achei que ele fez comigo a mesma coisa. Não sou eu que vou perdoar, eu compreendo os momentos das pessoas, estou aberto. Já errei na vida, mas é período de eleição, e na anterior teve gente dizendo que eu fiquei do lado do Eurico, e não gostaria de me meter para que não seja mal interpretado depois. Independentemente de Eurico e Roberto, sou Vasco, foi a instituição que me deu tudo o que sou na minha vida. (Edmundo começa a chorar). Se não fosse o Vasco, eu não seria nada na vida. Espero que ele fale diretamente comigo, sem intermediários, porque senão a conversa acaba sendo deturpada - disse o Animal.
Logo em seguida, Roberto é novamente contatado e, como queria Edmundo, dirige-se diretamente ao ex-jogador para colocar ponto final ao desentendimento entre ambos e reforçar o confite.
- Edmundo, você sabe que tenho carinho, admiração, respeito por você. Você faz parte da minha vida e do Vasco. É um dos maiores ídolos do meu clube, do nosso clube. Quero te ver, estar perto e fazer esse convite para fazer o seu jogo, você merece. Bem, eu peço desculpas, naquele momento não estava dando para fazer nada, agora, com paz e tranquilidade, esse símbolo de raça, disposição e ídolo que você é. O que eu fui você também é. Você faz parte dessa conquista também - exaltou Dinamite.
Mexido com as palavras do ex-companheiro e atual presidente do Vasco, Edmundo não consegue conter as lágrimas e agradece o reconhecimento público de Roberto.
- Muito obrigado. Estou aqui superemocionado, feliz, lisonjeado, depois de uma conquista tão grande, com milhões de coisas para comemorar. Parabéns a você. Sou Vasco incondicionalmente, uma história fica passando na minha cabeça, estou super emocionado - frisou o ex-atacante.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/em-maio-emocao-roberto-propoe-e-edmundo-aceita-jogo-de-despedida.html

Taça da Copa do Brasil já tem lugar reservado em São Januário - ISSO É VASCO!

O Vasco já reservou um lugar especial para a taça da Copa do Brasil na sala de troféus de São Januário. Em um primeiro momento, a mais nova conquista do clube da Colina vai ficar entre as taças do Sul-Americano de Campeões de 1948, da Copa Mercosul de 2000 e da Taça Libertadores de 1998.
O Vasco não conquistava um título na Primeira Divisão desde 2003, quando foi campeão carioca. Em âmbito nacional, o último título do time cruz-maltino havia sido a Copa João Havelange de 2000.


Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/taca-da-copa-do-brasil-ja-tem-lugar-reservado-em-sao-januario.html

Wallpaper do Vasco, o grande campeão da Copa do Brasil 2011


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Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/wallpaper-do-vasco-o-grande-campeao-da-copa-do-brasil-2011.html

Vasco lança camisa para comemorar conquista do título da Copa do Brasil - ISSO É VASCO!


Pouco depois de o Vasco conquistar a Copa do Brasil no Couto Pereira, contra o Coritiba, o Vasco colocou em seu site a camisa comemorativa para pré-venda. Além da menção ao título, a peça tem 'Libertadores, eu vou' impressa nas costas. O modelo estará disponível a partir da próxima sexta feira, dia 10, no site e nas lojas oficiais do Vasco. O preço é R$ 49,90 (Foto: Reprodução)

Campeões vão receber faixas de Juninho Pernambucano na Colina - ISSO É VASCO!

Presente em muitas conquistas do Vasco, Juninho Pernambucano também vai participar dos festejos pelo título da Copa do Brasil, mesmo não tendo atuado na campanha cruz-maltina. O Reizinho da Colina vai ajudar o presidente Roberto Dinamite a entregar as faixas aos campeões antes do jogo contra o Figueirense, no sábado, em São Januário.
O encontro de Juninho com os futuros companheiros só acontecerá no vestiário do clube. O jogador seguirá para o estádio de carro, e os demais atletas, no ônibus do Vasco. As faixas serão entregues no centro do gramado, e Juninho estará acompanhado pelas três filhas vascaínas.
A partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro também vai marcar a apresentação oficial de Juninho. Para receber o meia, o torcedor terá de chegar cedo ao estádio, pois o evento está previsto para começar às 19h.
A festa cruz-maltina pelo título da Copa do Brasil começa nesta quinta-feira. Após chegarem ao Rio de Janeiro, os jogadores vão desfilar com a taça em trio elétrico pelas ruas do centro até São Januário.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2011/06/campeoes-vao-receber-faixas-de-juninho-pernambucano-na-colina.html

Em jogaço de bola, Vasco é campeão mesmo com derrota para Coxa: 3 a 2 - ISSO É VASCO!

Foram oito anos, dois meses e 18 dias de uma angustiante espera. A conquista do Campeonato Carioca em 23 de março de 2003 tinha sido a última do Vasco em competições no grupo de elite. Tão logo o árbitro Sálvio Spinola ergueu os braços no lotado Couto Pereira, na gélida noite desta quarta-feira, depois de sofrimento intenso nos 90 minutos, a imensa torcida cruz-maltina era "bem feliz, norte e sul, norte e sul deste país", conforme o hino do genial Lamartine Babo. O frio de 10 graus no palco da decisão já não importava mais: o calor da festa aqueceu dentro e fora do estádio. A Copa do Brasil 2011 tem como dono, pela primeira vez, clube cujo nome é de navegante português, mas que marca a fase do atual Trem-Bala. Num jogo sensacional, nunca uma derrota foi tão comemorada: os 3 a 2 sofridos diante do Coritiba, que como o Vasco se refez após o inferno de um ano pela Série B, repete uma sina de conquistas longe de São Januário que começou com o Expresso da Vitória, em 1948.

No Chile, Ademir de Menezes era o craque daquele Sul-Americano, que o time ganhou em cima do argentino River Plate. Depois, o Vasco de Bebeto faturaria fora do Rio, no Morumbi, sobre o poderoso São Paulo na final do Brasileiro de 1989. Nove anos depois, em 1998, o clube voltou a mandar na América do Sul ao levantar a Libertadores em Guayaquil após bater o Barcelona equatoriano. E finalmente, em 2000, a catarse no título da Copa Mercosul em pleno Palestra Itália, numa virada histórica por 4 a 3 sobre o Palmeiras comandada por Romário. A história desse clube era um aviso ao Coritiba: fora de casa, é tão ou mais perigoso do que em seu domínios. Alecsandro e Eder Luis escrevem o nome na sala de troféus do clube com os gols marcados - Bill, Davi e Willian fizeram os da vitória do Coxa - e o garantem de volta à Libertadores em 2012 pelo critério de desempate de gols marcados fora.
 

 Fonte: http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2011/08-06-2011/coritiba-vasco.html

É CAMPEÃO!!! VASCÃO CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL! COXA 3X2 VASCO! - ISSO É VASCO!!


Foram oito anos, dois meses e 18 dias de uma angustiante espera. A conquista do Campeonato Carioca em 23 de março de 2003 tinha sido a última do Vasco em competições no grupo de elite. Tão logo o árbitro Sálvio Spinola ergueu os braços no lotado Couto Pereira, na gélida noite desta quarta-feira, depois de sofrimento intenso nos 90 minutos, a imensa torcida cruz-maltina era "bem feliz, norte e sul, norte e sul deste país", conforme o hino do genial Lamartine Babo. O frio de 10 graus no palco da decisão já não importava mais: o calor da festa aqueceu dentro e fora do estádio. A Copa do Brasil 2011 tem como dono, pela primeira vez, clube cujo nome é de navegante português, mas que marca a fase do atual Trem-Bala. Num jogo sensacional, nunca uma derrota foi tão comemorada: os 3 a 2 sofridos diante do Coritiba, que como o Vasco se refez após o inferno de um ano pela Série B, repete uma sina de conquistas longe de São Januário que começou com o Expresso da Vitória, em 1948.

No Chile, Ademir de Menezes era o craque daquele Sul-Americano, que o time ganhou em cima do argentino River Plate. Depois, o Vasco de Bebeto levaria fora do Rio, no Morumbi, o poderoso São Paulo na final do Brasileiro de 1989. Nove anos depois, em 1998, o clube voltou a mandar na América do Sul ao levantar a Libertadores em Guayaquil após bater o Barcelona equatoriano. E finalmente, em 2000, a catarse no título da Copa Mercosul em pleno Palestra Itália, numa virada histórica por 4 a 3 sobre o Palmeiras comandada por Romário. A história desse clube era um aviso ao Coritiba: fora de casa, é tão ou mais perigoso do que em seu domínios. Alecsandro e Eder Luis escrevem o nome na sala de troféus do clube com os gols marcados - Bill, Davi e Willian fizeram os da vitória do Coxa - e o garantem de volta à Libertadores em 2012 pelo critério de desempate de gols marcados fora.

Foi uma vibração das mais intensas. O Coritiba pressionava muito, ainda que mais no coração do que na estratégia. Já fora de campo, substituídos, Felipe e Diego Souza rezavam encolhidos, como autênticos torcedores, juntando-se aos quatro mil vascaínos no estádio que explodiram de alegria. O técnico Ricardo Gomes, um dos responsáveis pela recuperação da equipe no início da temporada, se sentia, enfim, recompensado. Roberto Dinamite, ídolo agora presidente, falava do seu primeiro título na nova função. Fernando Prass, goleiro que sofreu a pressão e capitão da equipe, levantava a taça, antes da volta olímpica consagradora. Agora, é só pensar em festa.

O JOGO

A torcida do Coritiba fez a sua parte para tentar pôr fim à impetuosidade do Trem-Bala. Lotou o Couto Pereira, apoiou o time. Em campo, o curioso é que os coxas preferiram entrar com o uniforme número dois, com listras verdes e brancas mais largas. Superstições à parte, o técnico Marcelo Oliveira surpreendeu ao escalar três volantes no meio-campo e apenas um atacante. Sem Anderson Aquino, o craque da companhia - suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido na derrota no Rio, no primeiro jogo, por 1 a 0 -, ele optou pelo marcador Marcos Paulo. A intenção era povoar o meio-campo, ter a posse de bola, evitar um gol do Vasco no início - que certamente desanimaria, e muito, a equipe no restante da partida.

A tática só durou dez minutos. Foi pura ilusão de Marcelo Oliveira. Realmente, o time imprensou o Vasco em seu campo. Estava difícil para sair jogando. Até Felipe errava passe na saída de bola. Dedé mostrava nervosismo em entrada dura em Davi. Na falta, Jonas fez Fernando Prass voar junto com os milhões de vascaínos para tocar a escanteio.

Mas o Vasco tinha bons trunfos tirados da manga: um bom camisa 10 para armar a jogada, um atacante veloz, com característica de ponta, para centrar na medida. E um artilheiro nato na área. Bastou isso para abrir o placar e mudar o jogo.

O passe de Diego Souza para Éder Luis, que já tinha assustado o Coritiba ali pela direita, fez o atacante disparar até a linha de fundo. O toque rasteiro encontrou Alecsandro livre. Foi só tocar e correr para o abraço, aos 11. O mesmo artilheiro da vitória em São Januário, dessa vez, não comemorou à la seu pai, o atacante Lela, ídolo do Coritiba, que botava a língua para fora. Preferiu homenagear Ronaldo Fenômeno ao usar o indicador apontando para frente e balançar a mão, gesto que o Fenômeno eternizou na final da Copa de 2002. Depois, mostrou tatuagem no braço com nome do filho Yan.

Os 4 mil vascaínos comemoraram como loucos e tiveram a companhia do solitário goleiro Fernando Prass, que foi em direção à parte destinada à torcida e emocionou todos ali. Afinal, aquele resultado não só dava ao time a vantagem de sair sem a taça apenas se perdesse por dois gols de diferença como também esfriava o ímpeto do Coxa e de sua torcida. Com isso, os mais experientes cozinharam a partida por bons 15 minutos. Anderson Martins e Dedé garantiam a defesa, Allan e Ramon pouco subiam., Rômulo e Eduardo Costa fechavam bem o meio-campo.

O técnico Marcelo Oliveira, percebendo a besteira que fez na escalação inicial, resolveu mexer aos 26 minutos. Sacou Marcos Paulo, que colocara para fechar o meio, e lançou mais um atacante, Leonardo. Demorou dois minutos para empatar a partida. Davi, que armava a equipe com competência, alçou bola para Jonas pela direita. O toque de cabeça para a área encontrou Bill livre - numa falha de marcação vascaína - para cumprimentar e mandar para as redes, aos 28.

Voltou tudo. Empolgação da torcida do Coritiba, correria do time... E o Vasco sentiu também o golpe. Só Felipe aparecia mais, conseguindo prender bem a bola. Do outro lado, Davi ditava melhor ainda o ritmo da equipe. Leonardo não deixava Bill mais isolado na briga com a zaga vascaína. E se Jonas já atacava melhor pela direita, Emerson melhorou um pouco na briga com Eder Luis pela esquerda.

Rafinha, enfim, deu o ar da graça com sua velocidade: aos 44, após centro da meia-esquerda do esforçado Léo Gago, levou a melhor após uma deixada de Davi para ele bater com perigo. O rebote de Fernando Prass na defesa foi exatamente nos pés de Davi, e o camisa 10 não perdoou com sua canhota: 2 a 1 para o Coxa no apagar das luzes do primeiro tempo.

Os dez primeiros minutos da segunda etapa foram de puro nervosismo das duas equipes. Praticamente não houve futebol. O Coritiba estava mais duro nas divididas. O Vasco não se intimidava. Com mais posse de bola, o time da casa explorava a velocidade de Rafinha pela direita. Até estava um pouco melhor. Mas futebol tem dessas coisas. Brilhou a estrela de Eder Luis, e faltou a do goleiro Edson Bastos. Ao receber bola na meia-direita, o camisa 7 resolveu arriscar um chute. O goleiro pulou errado, a bola passou justamente onde estava colocado antes: o Vasco empatava a partida e botava a mão na taça. Eder Luis puxava a comemoração do trem-bala com o resto do time.

Precisando de dois gols para virar a situação, Marcelo Oliveira fez duas mexidas. Botou Eltinho no lugar de Lucas Mendes e Marcos Aurélio no de Léo Gago. O Coxa ganhou um gás. A partida voltou a ferver quando, aos 21, após uma pixotada de Rômulo para fora da área, Willian acertou uma bomba que tomou efeito e foi à esquerda de Fernando Prass. Era o terceiro gol do Coritiba. Esperança renovada.

Davi, Rafinha, Leonardo e Bill cresciam. Do lado do Vasco, Alecsandro, Felipe e Diego Souza sumiam, davam sinais de cansaço. Em lance polêmico pela esquerda, entre Dedé e Leonardo, que se enroscaram na área, o Coxa pediu pênalti, não marcado. A pressão aumentava quando Ricardo Gomes sacou, de uma vez só, Felipe e Diego Souza, para pôr Jumar e Bernardo.

Ainda que o Vasco ganhasse fôlego, a pressão do Coxa aumentava. Nem era mais técnica. Era coração. O Vasco se defendia como podia, heroicamente. Fernando Prass largou uma bola quase - isso mesmo, quase - nos pés de Bill. As câmeras de TV mostravam, fora de campo, Felipe e Diego Souza rezando. Bernardo, que sempre entra ligado, quase empatou no fim. O jogo foi um perigo para os cardíacos. Mas, mesmo com a derrota, a explosão foi vascaína.


Fonte: http://www.netvasco.com.br/n/93082/e-campeao-vascao-campeao-da-copa-do-brasil-coritiba-3x2-vasco